A uniformidade e a eficiência da aplicação de água pelos aspersores dependem diretamente da pressão da água a que o mesmo será submetido e do tamanho do(s) seu(s) bocal(is).
A pressão de funcionamento do sistema de irrigação deve ser compatível com a pressão de trabalho do aspersor. Em casos de pressão excessiva, poderão ocorrer danos aos mecanismos do aspersor, além de uma pulverização muito grande do jato de água, o que implicaria numa perda de alcance. Aspersores trabalhando com pressão deficiente não conseguem realizar o correto seccionamento do jato, o que gera gotas de água muito grandes, ocasionando uma deposição excessiva nas extremidades da área molhada. Em ambos os casos ocorrem a desuniformidade e a baixa eficiência de aplicação de água.
Um dos maiores problemas enfrentados em sistemas de irrigação por aspersão é a ação do vento, que compromete a distribuição da água pelo aspersor, causando um fenômeno comumente chamado de deriva. Quanto menor for o tamanho das gotas e maior for a velocidade do vento, maior será a deriva.
Espaçamento entre Aspersores
O espaçamento entre aspersores deve promover a sobreposição da área molhada pelos mesmos, tanto na própria linha lateral (E1) como entre as linhas laterais (E2), resultando num espaçamento E1 x E2.
Podem-se dispor os aspersores em três formas de espaçamento: quadrado, retangular ou triangular. Os mais usados no Brasil são o espaçamento quadrado e o retangular.